Numa grande espera para mais uma maratona ao dentista, estava eu triplamente ensonada quando me deparo com este texto na traseira de uma revista que um belo senhor a minha frente lia maravilhado.
"Já fui passaro. Sem bico nem penas, mas de sublime voar. Já fui criança. Sem inoçência nem ternura, mas de pureza no olhar. Já fui palhaço. Sem sapatos nem chapéu mas de sorriso autentico. Já fui amante. Sem sexo nem prazer, mas de emoção profunda. Já fui vagabundo. Sem esmolas nem sarapilheira, mas perdido na mesma. Já fui soldado. Sem botas nem armas, mas com a honra a brilhar. Já fui cavaleiro. Sem cavalo nem armadura, mas carregado de principios. Já fui mágico. Sem pombas nem lenços, mas com o segredo guardado. Já fui louco. Sem pressagio nem sina, mas com magia no bolso. Já fui homem. Sem bússula ou norte, mas com vontade de chegar lá. Já fui sonhador. Sem devaneios ou ilusões, mas sofrego de felicidade. Já fui tudo. O que podia e o que nao podia. O que imaginei e sonhei. O que queria e não queria. O que vivi e criei.
Mas agora, no vazio de não ser nada, sou apensar um sorriso molhado por uma lágrima que esconde a beleza das palavras num silêncio que é só meu."
Prossigam sempre com os vossos sonhos.
Lutar e esperar pode ser a chave.
1 comentário:
Lindo!
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